
Na prática, alunos produziram a calda bordalesa, uma alternativa natural ao controle de pragas e doenças nas lavouras. Objetivo é contribuir para com o futuro das propriedades e a fixação dessas famílias no campo, para que sigam fazendo e mais sabem!
Filhos de famílias da agricultura familiar receberam nesta quinta-feira (02), na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Bianka Lorena Rocha Capilé’, no Assentamento Rural Sadia 3, uma importante formação em agroecologia. O objetivo foi sensibilizar os alunos sobre práticas mais sustentáveis na produção agrícola e noções de educação ambiental, preparando-os para contribuir com o futuro das propriedades de suas famílias.
O curso foi ministrado pelo engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEMMADRS-VG), James Cabral. “Explicamos os princípios da agroecologia e realizamos uma oficina prática de produção de calda bordalesa, uma ferramenta essencial para o controle de pragas e doenças nas lavouras de forma sustentável. A calda bordalesa é produzida com cobre e cal virgem e age protegendo as plantas sem comprometer o meio ambiente”, destaca.
A capacitação se baseou em uma cartilha desenvolvida pela equipe técnica da SEMMADRS, que orienta agricultores sobre a produção de alternativas naturais de controle de pragas. As caldas podem ser de origem inorgânica, utilizando minerais como cobre e enxofre, ou orgânica, produzida a partir de partes de plantas como folhas, frutos e raízes. “O uso desses produtos é apenas uma parte da agroecologia. Para alcançar uma produção realmente sustentável, é fundamental cuidar bem do solo, da água e diversificar a propriedade, seguindo princípios ecológicos básicos”, explica James Cabral.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ricardo Amorim, reforçou a relevância da iniciativa. “Esses cursos fazem parte de um conjunto de políticas públicas da prefeita Flávia Moretti e do vice Tião da Zaeli, que visa fortalecer a agricultura familiar e promover práticas agrícolas mais conscientes e sustentáveis. Investir na educação dos filhos dos agricultores é garantir que as boas práticas continuem nas futuras gerações”, afirmou.
Ricardo Amorim também aponta que o conhecimento é fundamental para que esses jovens sejam estimulados a trabalhar no campo. "Queremos que os filhos vejam que a agricultura familiar também é rentável se feita com planejamento, mas principalmente, com conhecimento. Com iniciativas assim, Várzea Grande dá exemplo de como a educação ambiental aliada à formação técnica pode transformar a produção agrícola e estimular o desenvolvimento sustentável no Município', afirma.
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